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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

História da Vacinação

No início do século XVIII a varíola era uma doença transmissível e temida em todo o mundo, porque matava entre 10 a 40% da população.
Lady Mary Montagu, observou que se podia evitar a doença introduzindo na pele dos indivíduos sãos o líquido extraído de uma crosta de varíola de um indivíduo infectado, tendo ficado este método conhecido por "variolação".
Este método foi utilizado até 1798, na altura em que o médico inglês Edward Jenner publicou as suas investigações. Este constatou que os trabalhadores que lidavam com vacas portadoras de “cowpox” (varíola) não eram contagiados com a doença.
Jenner inoculou com pus de “cowpox” um rapaz saudável, tendo observado que o vírus causador de “cowpox” podia substituir o vírus da varíola na técnica da variolação. Este processo foi utilizado por Jenner e outros médicos por toda a Europa.
No início do século XIX procedeu-se à cultura do vírus na pele dos bezerros (vaccinia) levando a que o processo de vacinação atingisse um maior número de pessoas.
Em finais da década de 1870 Louis Pasteur e Robert Koch estabeleceram a relação de causa-efeitos entre a presença de microrganismos patogénicos e certas doenças que hoje sabemos serem causadas por estes microrganismos. Assim, para homenagear Jenner, Pasteur deu o nome da vacina a qualquer preparação de um agente patogénico atenuado que fosse posteriormente usada para imunizar contra uma doença infecciosa.
Em 1885, Pasteur desenvolveu, ainda, a vacina contra a raiva, uma doença fatal, transmissível pela mordedura de um mamífero infectado.
Desde Jenner pelo menos nos países industrializados a vacinação tem permitido o controlo da mais de uma dezena de doenças infecciosas. A explosão científica que se deu a seguir a II Guerra Mundial originou novas vacinas que ainda hoje estão em uso.

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