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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

STROKE


Trombose / AVC
Lembra-te das primeiras 3 letras.... S.T.R.

Identificação do AVC:
Neurologistas dizem que se conseguirem chegar até uma vítima de stroke dentro de 3 horas, podem reverter totalmente os efeitos do AVC... O truque está em reconhecer os sinais de AVC, diagnosticar, e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que não é fácil.

Reconhecer um AVC:

É fácil memorizar os "3" passos, STR. Lê e aprende!

Às vezes os sintomas do AVC são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de atenção significa desastre. A vítima de AVC pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas de um AVC.

Os médicos dizem se pode reconhecer um AVC (stroke) efectuando 3 perguntas simples:

S * Pede ao indivíduo para Sorrir (Smile)

T * Pede para ele dizer (Talk) uma frase simples e coerente (ex.: Está um dia lindo!)

R * Pede para que levante (Raise) os dois braços.

Se ele(a) tiver problemas a fazer alguma destas três coisas chama o 112 imediatamente e descreve os sintomas a quem atender.

NOTA: Outro sinal de AVC é este: Pede à pessoa para por a língua de fora... Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro, isso é indicação de AVC.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A origem genética do vírus

O vírus é a união dos vírus da gripe provenientes das aves, dos suínos e do Homem.
Esta estirpe, em contacto com o humano, cria cópias dos genes e proteínas que formam o vírus H1N1 responsável pelo surto actual (gripe A).
A prevenção para este vírus é feita, nomeadamente, através da vacinação.
O fabrico da vacina demora cerca de 6 meses, começando por isolar o vírus obtido de casos confirmados da nova gripe e fazendo a mistura do vírus patogénico com um vírus standard. A cultura em massa é obtida em grandes quantidades do vírus em ovos de galinha, atenuando, assim o vírus.
Posteriormente, as pessoas vacinadas irão desenvolver imunidade contra o vírus H1N1.
Temos também como tratamento o Tamiflu que impede a propagação de novos vírus, sendo este um tratamento eficaz.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Plano Nacional de Leitura

O Plano Nacional de Leitura também não se esqueceu dos mais novos.
Vale a pena ler! Para miúdos e graúdos.
Asseguramos que a propósito destes livros digitais tivemos aulas muito interessantes na área de Linguagem e Comunicação. Assim sendo, aconselha-se uma visita!


http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=onunoescapaagripea



http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=lavoasminhasmaos




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Turma da Mônica ensina a prevenir a gripe A

Comentários ao vídeo da Turma da Mônica


O vídeo que nos foi exibido veio transmitir-nos muita informação sobre a gripe A, tendo-nos esclarecido o nome do seu vírus (H1N1), a sua origem (GRIPE SUINA) e também veio informar-nos sobre os cuidados que devemos de ter para a prevenção da propagação desta gripe.
O vídeo foi para mim muito importante, oferecendo muita informação sobre a gripe A, com uma imagem super agradável e uma linguagem verbal e não verbal (linguagem mista) inesquecível.
Pedro Magalhães
A brincar também se aprende!
Quando o assunto é sério e é necessário que toda a gente o compreenda e o respeite sem grandes complicações, acho que a melhor forma de o transmitir é com cor e alegria.
Manuela Silva
Achei o vídeo muito bom no que toca a aconselhar as crianças e as pessoas sobre o vírus da gripe A. Aplicando a linguagem verbal e não verbal está muito bem elaborado, apresentando vários conselhos relativamente prevenção da gripe. As mensagens dos desenhos animados estão muito bem-feitas e consegue-se transmitir os perigos do vírus H1N1 que se propagou desde os suínos até aos humanos.
Paulo Baptista


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Gripe A

O que é a Gripe A (H1N1)?
A gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a árvore respiratória,
provocada por um novo vírus da Gripe, o designado vírus da gripe A (H1N1).
Os primeiros casos confirmados desta doença surgiram, inicialmente, em Abril de 2009, primeiramente no México, surgindo depois casos nos Estados Unidos da América e noutros
países, em vários continentes.

O que é o vírus da Gripe A(H1N1)?
O vírus da Gripe A (H1N1) é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo, contém genes das variantes humanas, aviaria e suína do vírus da Gripe, numa combinação genética nunca antes observada em todo o Mundo.

Como se transmite?
A Gripe A transmite-se de pessoa a pessoa, através do contacto com indivíduos doentes, desde os primeiros sintomas até cerca de 7 dias após o seu início, ou do contacto com objectos ou superfícies contaminados pelo vírus.O vírus encontra-se presente nas gotículas de saliva ou secreções nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido através do ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados, quando as pessoas doentes tossem ou espirram no interior desses espaços.
O vírus pode, também, ser transmitido através do contacto das mãos com superfícies, roupas ou
objectos contaminados por gotículas de saliva ou secreções nasais de uma pessoa doente, se posteriormente as mãos contaminadas entrarem em contacto com a boca, o nariz ou os olhos. O vírus pode permanecer activo em superfícies ou objectos contaminados entre 2 a 8 horas.
A lavagem frequente das mãos com água e sabão ou com soluções de base alcoólica e a limpeza de superfícies e objectos com líquidos de limpeza doméstica, permitem a destruição do vírus.

Quais os principais sintomas da Gripe A?
A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de baixa gravidade. No entanto, têm sido registadas algumas situações de maior gravidade que conduziram à morte.Na gripe sazonal, regra geral, as crianças, as mulheres grávidas, os doentes crónicos e debilitados e as pessoas idosas apresentam uma maior vulnerabilidade à doença. Contudo, a Gripe A, na Europa, tem atingido predominantemente os adultos jovens, de ambos os sexos.

Os principais sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal:
− Febre
− Tosse
− Dores de garganta
− Dores musculares
− Dores de cabeça
− Arrepios de frio
− Cansaço
− Diarreia ou vómitos; embora não sendo típicos da Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1).



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cancro do colo do útero

O que é o cancro do colo do útero?

O colo do útero é a parte inferior do útero, que liga o corpo do útero à vagina. O colo do útero passa por diversas alterações ao longo da vida da mulher (puberdade, parto, menopausa). A região onde a parte externa do colo do útero (exocolo do útero) encontra a parte interna (endocolo do útero), é muito sensível. É nesta região que começa a maior parte dos cancros do colo do útero.

Qual a causa do cancro do colo do útero?

Ao contrário de muitos outros cancros, a principal causa do cancro do colo do útero não é hereditária. Trata-se de uma infecção adquirida através de
contacto sexual.
De facto, a causa desta forma de cancro é sempre um vírus. Este vírus é o chamado Papilomavírus
Humano, vive na pele e nas mucosas genitais tais como vulva, vagina, colo de útero, e pénis. Este consegue transformar as células do colo uterino, provocando lesões e nalguns casos progridem para lesões cancerosas.
Existem vários tipos de
Papilomavírus Humano. A maioria São inofensivos, mas outros podem ser bastante perigosos para a saúde humana, como os que estão na origem do cancro de colo do útero.

Quem pode ser afectado por este cancro?

Todas as mulheres podem ser afectadas. 40% de todos os casos de cancro do colo do útero são diagnosticados em mulheres com idades entre os 35 e os 54 anos. No entanto, foi demonstrado que a maioria das mulheres contrai o Papilomavírus na adolescência ou início da idade adulta.
Cerca de 70% das mulheres e homens entrarão em contacto com o Papilomavírus durante as suas vidas.
Felizmente, a maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolverão cancro porque, em 90% dos casos, o Papilomavírus é eliminado naturalmente.
Gestantes infectadas pelo HPV podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou no momento do parto.

Como realizar a protecção contra as doenças relacionadas com o Papilomavírus?

O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce, permitindo que se evite a progressão para lesões cancerosas. No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus nem contra as alterações nas células.
A origem vírica dos cancros relacionados com Papilomavírus oferece uma oportunidade de prevenção primária destas doenças e das lesões que as precedem, através de vacinação.

Quando deve ser feita a vacinação?
Uma vez que a infecção pelo vírus é mais frequente no início da vida sexual, a vacinação deverá ser feita de preferência em pré-adolescentes e adolescentes. No entanto, a vacinação de mulheres jovens já exposta a um tipo de vírus permitirá a sua protecção contra tipos de Papilomavírus com os quais não tiveram contacto.

Para saber mais consulte duas páginas muito interessantes!

Passa a Palavra – Luta Contra o Cancro do Colo do Útero e o Papilomavírus Humano:

http://www.passaapalavra.com/

Liga Portuguesa Contra o Cancro:

http://www.ligacontracancro.pt/


Para sensibilizar!

Três vídeos muito importantes.











Vacina para a SIDA

Uma vacina não é propriamente uma invenção nova. Mas uma vacina criada para combater a SIDA decerto que é. Mais de 20 anos depois de ter sido identificado o vírus da doença, os investigadores conceberam a primeira imunização para proteger as pessoas contra o VIH. Um ensaio clínico de seis anos mostrou que a vacina, que consiste em duas injecções individuais, falhou na protecção total contra o vírus, mas reduziu em 31% a infecção nos doentes medicados, relativamente aos que estavam a tomar placebos.
Os cientistas procuraram compreender por que razão a vacina diminuiu o risco de infecção já que as injecções não afectaram o nível do vírus no sangue dos voluntários. E alguns perguntam se o pequeno efeito será, de facto, significativo.
A vacina ainda não está aprovada para uso mas, é a primeira a conseguir algum avanço contra o HIV. Sempre é um começo.

In Visão n.º 873 de 26 de Novembro de 2009

Expanded Programme of Immunization - EPI


Em 1974, a Organização Mundial de Saúde (OMS), criou um programa de vacinação massiva da população ao qual foi dado o nome de “Expanded Programme of Immunization”, EPI.
“Expanded” porque o programa incluía 6 vacinas: tuberculose (BCG), difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite e sarampo (mais tarde a OMS adicionaria a febre-amarela e a hepatite B). A selecção foi feita com base na alta morbilidade destas doenças e na disponibilidade de vacinas bem experimentadas e baratas.
“Expanded” também significava maior cobertura. Incrivelmente, nessa altura não chegava a 5% a percentagem de crianças em países em vias de desenvolvimento que eram cobertas pelos serviços de vacinação. A cobertura mundial das 6 vacinas aumentou gradualmente, mas o sucesso do EPI não foi uniforme. Os países com maiores recursos, melhores infra-estruturas e vontade política, conseguiram as melhores coberturas da população.
Entre 1974 e 1980, o EPI desenvolveu cursos de formação, mobilizou enormes recursos humanos e distribuiu documentação por todo o mundo. Foi nesse período que a maioria das nações do mundo adoptou o princípio de possuir um programa de nacional de vacinação (muitos continuaram a chamar-lhe EPI).

Programa Nacional de Vacinação.



As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.
Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.
O PNV, iniciado em Outubro-Novembro de 1965, é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.
Recentemente o PNV foi objecto de duas revisões pela recém-formada Comissão Técnica de Vacinação, tendo em 2000 sido acrescentadas duas novas vacinas, a Hepatite B e o Haemophilus Influenza tipo b e em 2006 a vacina contra o Meningococo-C. Em 2008 foi incluída no PNV a vacina HPV (Vírus do Papiloma Humano).

Idades

Vacinas e respectivas doenças

0 nascimento

BCG (Tuberculose)
VHB – 1.ª dose (Hepatite B)

2 meses

VIP – 1.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 1.ª dose (doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b)
VHB – 2.ª dose (Hepatite B)

3 meses

MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

4 meses

VIP – 2.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 2.ª dose (doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b)

5 meses

MenC - 2.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

6 meses

VIP – 3.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 3.ª dose (doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b)
VHB – 3.ª dose (Hepatite B)

15 meses

VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
MenC - 3.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

18 meses

DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 4.ª dose (doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b)

5-6 anos

VIP – 4.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)

10-13 anos

Td
VHB – 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Hepatite B) - aplicável apenas aos nascidos antes de 1999, não vacinados, segundo o esquema 0, 1 e 6 meses
HPV - 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Infecções por Vírus do Papiloma Humano)

Toda a vida 10/10
anos

Td

Para saber mais, consulte:

Portal da Saúde:

http://www.portaldasaude.pt/portal/servicos/pesquisa


Direcção-Geral da Saúde:

http://www.dgs.pt/


Médicos de Portugal:

http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Curiosidades...


  • No século XVIII, uma das doenças mais temidas era a varíola. A doença matava uma grande percentagem de população jovem e vulnerável. Cerca de 170 anos mais tarde, o vírus seria erradicado do planeta, um dos maiores feitos de sempre da medicina preventiva.
  • Lady Mary Montagu descobriu que injectando na pele de um individuo o liquido da crosta da varíola, os imunizava contra a doença.
  • A palavra vacina deriva de "vaccinia" que deriva do latim "vacca".
  • Napoleão Bonaparte ordenou a vacinação contra a varíola de todos os soldados franceses.
  • Pasteur deu o nome de vacina a qualquer preparação dum agente patogénico atenuado que fosse posteriormente usada para imunizar contra a doença infecciosa.
  • No ano de 1885, Pasteur desenvolve a vacina e o tratamento contra a raiva.

História da Vacinação

No início do século XVIII a varíola era uma doença transmissível e temida em todo o mundo, porque matava entre 10 a 40% da população.
Lady Mary Montagu, observou que se podia evitar a doença introduzindo na pele dos indivíduos sãos o líquido extraído de uma crosta de varíola de um indivíduo infectado, tendo ficado este método conhecido por "variolação".
Este método foi utilizado até 1798, na altura em que o médico inglês Edward Jenner publicou as suas investigações. Este constatou que os trabalhadores que lidavam com vacas portadoras de “cowpox” (varíola) não eram contagiados com a doença.
Jenner inoculou com pus de “cowpox” um rapaz saudável, tendo observado que o vírus causador de “cowpox” podia substituir o vírus da varíola na técnica da variolação. Este processo foi utilizado por Jenner e outros médicos por toda a Europa.
No início do século XIX procedeu-se à cultura do vírus na pele dos bezerros (vaccinia) levando a que o processo de vacinação atingisse um maior número de pessoas.
Em finais da década de 1870 Louis Pasteur e Robert Koch estabeleceram a relação de causa-efeitos entre a presença de microrganismos patogénicos e certas doenças que hoje sabemos serem causadas por estes microrganismos. Assim, para homenagear Jenner, Pasteur deu o nome da vacina a qualquer preparação de um agente patogénico atenuado que fosse posteriormente usada para imunizar contra uma doença infecciosa.
Em 1885, Pasteur desenvolveu, ainda, a vacina contra a raiva, uma doença fatal, transmissível pela mordedura de um mamífero infectado.
Desde Jenner pelo menos nos países industrializados a vacinação tem permitido o controlo da mais de uma dezena de doenças infecciosas. A explosão científica que se deu a seguir a II Guerra Mundial originou novas vacinas que ainda hoje estão em uso.