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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Expanded Programme of Immunization - EPI


Em 1974, a Organização Mundial de Saúde (OMS), criou um programa de vacinação massiva da população ao qual foi dado o nome de “Expanded Programme of Immunization”, EPI.
“Expanded” porque o programa incluía 6 vacinas: tuberculose (BCG), difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite e sarampo (mais tarde a OMS adicionaria a febre-amarela e a hepatite B). A selecção foi feita com base na alta morbilidade destas doenças e na disponibilidade de vacinas bem experimentadas e baratas.
“Expanded” também significava maior cobertura. Incrivelmente, nessa altura não chegava a 5% a percentagem de crianças em países em vias de desenvolvimento que eram cobertas pelos serviços de vacinação. A cobertura mundial das 6 vacinas aumentou gradualmente, mas o sucesso do EPI não foi uniforme. Os países com maiores recursos, melhores infra-estruturas e vontade política, conseguiram as melhores coberturas da população.
Entre 1974 e 1980, o EPI desenvolveu cursos de formação, mobilizou enormes recursos humanos e distribuiu documentação por todo o mundo. Foi nesse período que a maioria das nações do mundo adoptou o princípio de possuir um programa de nacional de vacinação (muitos continuaram a chamar-lhe EPI).

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